O trajeto de pesquisa e estudo levou o grupo de um lugar ao outro. No início, a proposta era a de transformar as localidades em Cidades Criativas. Com o tempo e o resultado das escutas feitas em 22 cidades do interior do Estado de São Paulo e outras 30 em várias regiões do País, os pesquisadores entenderam que a versão criativa de um lugar deve ser uma das características da Cidade Humana. Os seis passos estão sistematicamente organizados de maneira que um serve de estrutura para o outro. A trilha propõe, de início, que o ser humano seja colocado em primeiro lugar.

Na sequência, estabelece que o cidadão usuário deve ser formado cocriador; e assim segue: Que haja o sentido de comunidade, Que o ser humano seja religado ao meio ambiente, Que a Economia seja cocriadora, pautada na colaboração, no circuito curto, no modelo circular e criativa e que se possa, sempre, educar em suas múltiplas formas.  Como base o grupo defende o amor como atitude pedagógica.

Com foco na transformação de uma sociedade pautada no ego para uma sociedade comprometida com o eco, os pesquisadores utilizaram-se dos vários níveis de escuta e promoveram um deslocamento de atenção para as necessidades das pessoas.

Para isso, basearam seus trabalhos na Teoria U, criada por um grupo de  pesquisadores do Presencing Institute, vinculado ao MIT (Massachusetts Institute of Technology).

O resultado foi o surgimento de uma metodologia própria de Tecnologia Social (TS), com foco em transformação.